Mauro Savi conseguiu a chance de disputar reeleição após desistência de empresário. |
O Ministério Público Federal deu
parecer favorável ao registro de candidatura à reeleição do deputado estadual
Mauro Savi (DEM) réu no processo da Operação Bereré, que investiga desvio de R$
30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A manifestação foi assinada pela
procuradora regional Eleitoral, Cristina Nascimento de Melo, na quarta-feira
(12), e anexada ao processo do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso
(TRE-MT) que julga o registro de candidatura do democrata.
“O Ministério Público Federal,
por intermédio da Procuradoria Regional Eleitoral, após a devida análise do
pedido de registro de candidatura em epígrafe e constatada a sua regularidade,
com a presença das condições de elegibilidade e ausência de condições de
inelegibilidade, manifesta-se pelo seu deferimento”, diz a decisão.
Agora, o registro de candidatura
de Savi está sob relatoria do juiz Eleitoral, Ricardo Gomes de Almeida. O
democrata conseguiu registrar sua candidatura após renúncia do empresário
Jeremias do Prado dos Santos.
Mauro Savi deixou o Centro de
Custódia de Cuiabá (CCC), no dia 24 de agosto, após 105 dias preso, depois de
ser acusado pelos investigadores da Operação Bônus, relativa à segunda fase da
Bereré, de participação no esquema criminoso.
O democrata só foi solto após o
Pleno do Tribunal de Justiça (TJMT) ter aceitado a denúncia do Ministério
Público Estadual (MPE) e determinar a soltura de todos os acusados.
Além de Savi, também se tornaram
réus, o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o irmão dele, advogado Pedro
Jorge Taques, e os empresários Valter Kobori, Claudemir Pereira dos Santos e
Roque Anildo Reinheimer.
O esquema
A denúncia do MPE aponta que
Mauro Savi chefiou o esquema entre 2009 e 2014, sendo que o ex-secretário Paulo
Taques teria assumido a função de 2014 a 2018.
A EIG Mercados, segundo os
promotores, foi contratada para o registro dos financiamentos de veículos de
todo o Estado junto ao Detran, mas até 2014, os valores pagos à empresa teriam
sido, em parte, repassados à Santos Treinamentos, empresa de fachada
RepórterMT
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