Durante trabalhos de
fiscalização, descendo pelo rio Xingu no domingo (8/6), uma equipe do Ibama se
deparou com uma embarcação saindo da aldeia da Pedra, na porção sul do Parque
Nacional do Xingu, município de Canarana. O barco continha apetrechos de pesca,
dois turistas, o cacique Guga Kalapalo e o piloteiro. Os mesmos foram
conduzidos para uma praia do outro lado do rio e questionados sobre a
existência de documentação necessária para a prática. Apesar de afirmar deter
anuência da FUNAI, este documento não foi apresentado, caracterizando a prática
de crime ambiental de pesca em áreas protegidas.
Em entrevista, o indígena que
atende por A. K, atravessou o rio para tirar satisfações com a equipe,
determinou que não havia nada de errado, que a equipe deveria parar de lavrar
os termos e seguir para o interior da aldeia com eles. Os agentes decidiram ficar
no mesmo local e terminar a qualificação dos envolvidos na prática criminosa.
Cada pescador irregular foi autuado em 10.000,00 reais e, à pousada responsável
pelo agenciamento dos turistas e dos veículos utilizados, compete a aplicação
de multa de R$ 100 mil reais.
Na mesma ação, uma familia de
Ribeirão Cascalheira foi constatada pescando na Fazenda Pontal, interior da TI
Pequizal do Naruvôtu, e também foi autuada, tendo seus petrechos de pesca
apreendidos. Já fora da área protegida, turistas de Franca-SP e Serrana-SP, e
funcionários da empresa Vale Verde de Canarãna foram autuados por uso de rede e
por pescar peixes fora de medida, respectivamente. Ao todo foram apreendidos na
ação deste fim de semana 03 barcos, 03 motores de popa, 01 freezer, 01 gerador de
energia, 08 redes, 110kg de peixe e diversas varas.
Fonte: G1 MT |
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