O deputado apontou uma série de irregularidades para
justificar seu voto
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O deputado estadual Valdir
Barranco votou contra a aprovação das contas do governo referentes ao ano de
2016. De acordo com o parlamentar, o governador Pedro Taques teria cometido
diversas irregularidades, “inclusive apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado”
que ainda assim emitiu parecer favorável ao governo. A votação aconteceu
durante a sessão vespertina da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (06).
“As gestão deste governo piora
ano a no. Só em 2016, o TCE apontou 13 irregularidades na gestão financeira. A
arrecadação superou as expectativas e mesmo assim, a saúde foi e continua um
caos. R$ 56 milhões foram surrupiados da educação num esquema fraudulento
iniciado em 2015 e que perdurou até 2016 culminando com a prisão do
ex-secretário estadual de Educação, Permínio Pinto, e de cerca de 20 pessoas.
Votei contra pelos mais pobres, pelos inúmeros cidadãos que padecem nos
hospitais; pela cultura arrastada por ações como o Vem pra Arena que também
desviou recursos públicos. Voto contra Taques em favor do povo mato-grossense.”
Durante as explicações de seu
voto, Barranco disse que outras irregularidades referentes à educação também
foram cometidas no ano seguinte (2017) e que espara que o TCE as analise com
rigor.
“Em 2017, este governo se
apropriou de mais de R$ 500 milhões da educação para o pagamento de outras
contas numa clara pedalada fiscal. Isso nunca poderia ter acontecido e prova a
incompetência de Pedro Taques. Atrasos nos repasses aos hospitais públicos
culminaram com falhas no atendimento e com a paralização de hospitais regionais
e filantrópicos. Obras continuaram atrasadas. O pagamento de salários foi
escalonado e a dívida com fornecedores e com os Poderes não foi quitada. Se o
TCE optar pela aprovação das contas deste governo referentes a 2017, devemos
perder a fé neste Tribunal.”
As contas do governo referentes a
2016 foram aprovadas com 17 votos favoráveis e dois contrários acompanhando
pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Comissão de Fiscalização e
Acompanhamento da Execução Orçamentária, da Assembleia.
Robson Fraga
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