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Em MT, representantes do PT, PDT, PCdoB e PSB se reuniram em
Cuiabá no último sábado (04)
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administrativa”, disse Valtenir.
O grupo ainda não definiu quem
será o candidato ao governo, mas outra possibilidade seria levar à disputa o O
trabalho de formação de uma chapa ampla, de esquerda, para disputar as eleições
majoritárias em 2018, e consequentemente
o governo do estado, continua ganhando força. Neste sábado (04), um
grupo liderado pelo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado
estadual Valdir Barranco, se reuniu com o presidente do PSB, Valtenir Pereira,
e com os dirigentes do PCdoB, Miranda Muniz, e do PDT, Renata Vianna. Foi a
terceira reunião em menos de uma semana.
A articulação em Mato Grosso
segue a orientação do Manifesto Unidade para reconstruir o Brasil elaborado
pelas Fundações Leonel Brizola-Alberto Pasqualini; Perseu Abramo; João
Mangabeira; Lauro Campos; e Maurício Grabois com o apoio de seus respectivos
partidos, PDT, PT, PSB, PSOL e PCdoB.
Na reunião de ontem o presidente
do PSB, Valtenir Pereira, disse que o partido tem “total interesse na chapa” e
que já articula uma reunião com o senador Wellington Fagundes (PR) que teria se
mostrado favorável à disputa majoritária em Mato Grosso contra o atual governador
Pedro Taques (PSDB).
“Não concordamos com este modelo
que ai está. Mato Grosso vive seus piores dias. Precisamos criar alternativas
que devolvam ao povo saúde, segurança, educação e ao estado o equilíbrio
financeiro e a economia pujante de outrora. Em quase quatro anos de
administração, Pedro Taques não fez nada se não quebrar o estado e comprovando
sua incompetência deputado estadual e presidente do PDT, Zeca Viana. A primeira
reunião foi realizada em seu gabinete, na última quinta-feira (1). Zeca disse
que lançou sua pré-candidatura com perfil claro de oposição a Taques.
“Apresentei meu nome como
pré-candidato para contrapor esse governo que decepcionou os mato-grossenses e
foi contaminado pela corrupção. Estou conversando com outras lideranças
políticas e posso recuar se surgir um nome mais viável. Agora, é tempo de
conversar já que as convenções acontecem só em final de julho e início de
agosto”, declarou Zeca.
Percival Muniz - No mesmo dia,
representantes do PT, PCdoB e do PDT se reuniram com o ex-prefeito de
Rondonópolis Percival Muniz que está deixando o PPS e pode se filiar a uma
dessas siglas para concorrer ao governo. A informação é do presidente estadual
do PT, deputado estadual Valdir Barranco.
“Tanto o Zeca Viana quanto o
Percival foram os principais responsáveis para que Pedro Taques chegasse ao
governo e hoje estão arrependidos e envergonhados. Querem a oportunidade de
neste grupo apresentar novo projeto para Mato Grosso e, então, se redimirem
desse erro cometido no passado. São nomes fortes que devem ser submetidos à
análise bem como de possíveis candidatos do PT, como o ex-verador Lúdio Cabral
ou o deputado federal Ságuas Moraes caso eles decidam participar desta
análise”, explicou Barranco.
O PCdoB, que já apresentou a
pré-candidatura da ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, foi
representado pelo secretário-geral, Miranda Muniz. Ele destacou a importância
de unir forças democráticas e progressistas para o processo eleitoral.
“Podemos ter como referência as
eleições de 2016, quando PDT, PT e PCdoB se uniram em Cuiabá para lançar o
ex-juiz federal Julier Sebastião para prefeito tendo Jusci Ribeiro (PT) como
vice. A chapa ficou em quarto lugar, com 8,12% dos votos. O processo eleitoral
mostrou que a unidade é possível e neste ano vamos buscar ampliar essa aliança.
Neste grupo, cada partido deve apresentar seus candidatos para que possamos avaliar
qual a melhor alternativa para vencermos as eleições”, disse.
Presidenciáveis - Todos os
partidos que subscrevem o Manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil têm ou
projetam ter pré-candidatos à presidência da República. Os nomes são Ciro Gomes
(PDT), Lula (PT), Joaquim Barbosa (PSB), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela
D’Ávila (PCdoB). Para o PT o candidato único é o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. “Eleição sem Lula é fraude!”, concluiu Valdir Barranco.




Robson Fraga

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