As faculdades denunciadas são nos municípios de Colíder,
Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Peixoto de Azevedo, Confresa, Diamantino e
Vila Rica.
O Conselho Regional de Psicologia
de Mato Grosso (CRP18-MT) identificou sete faculdades que oferecem o curso à
distância no interior de Mato Grosso (Colíder, Alta Floresta, Pontes e Lacerda,
Peixoto de Azevedo, Confresa, Diamantino e Vila Rica), o que não é reconhecido
pelo Ministério da Educação (MEC), já que ele precisa ser presencial.
A autarquia alerta os estudantes
que, de acordo com o Decreto 5.773/206, a criação de cursos de Direito,
Medicina, Odontologia e Psicologia na modalidade à distância só pode acontecer
após a aprovação do Conselho Federal da OAB ou do Conselho Nacional de Saúde
(CNS), mesmo que façam parte de instituições de ensino já reconhecidas pelo
MEC.
"Se você pretende fazer
Psicologia, é importante saber que esta graduação só existe no formato
presencial. Não há, atualmente, nenhuma instituição autorizada pelo MEC a
oferecer essa formação a distância", afirma a presidente do CRP18-MT,
Morgana Moura.
A autarquia já informou ao
Ministério Público Estadual (MPE) e ao MEC sobre a existência destes cursos
para que as devidas providências sejam tomadas. Há um alerta também para a
sociedade para que não seja lesada e enganada. Vale destacar que, caso a pessoa
conclua o curso em uma instituição não regulamentada, ela não estará autorizada
a atuar na área e se insistir poderá ser autuada por exercício ilegal da
profissão, o que é crime. Isto porque o diploma não terá o reconhecimento do
MEC e o formando não conseguirá a carteira de identidade profissional emitida
pelo CRP18-MT, que autoriza o profissional a atuar no mercado.
Como os custos de um curso a
distancia são mais baixos, as pessoas acabaram recorrendo a eles. Outro fator é
o tempo. Porém, a presidente do CRP alerta que esta economia acabará resultando
em dinheiro jogado fora, uma vez que o curso não tem validade. "Queremos
alertar estas pessoas para que não sejam enganadas por estas instituições
educacionais. Muitas vezes elas se inscrevem sem ter o conhecimento da
ilegalidade e acabam sendo lesadas no final do curso. O CRP orienta que a
própria sociedade nos procure e denuncie, para que possam tomar as devidas
providências e inibir este tipo de situação", comentou.
Fonte: Olhar Direto
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