O crime contra Jamille Paula
Gluchowski de 33 anos, encontrada morta dentro de casa pelo filho de dez anos,
na madrugada de domingo (02), ainda é uma incógnita para a Polícia Civil. O
perfil da mulher na Rede Social mostra a mãe de dois filhos, sem nenhuma menção
do seu passado criminoso.
Em dezembro de 2012, a mulher foi
detida com outras 26 pessoas na operação “Lista Amarela” que desbaratou uma
quadrilha acusada de roubar R$ 7 milhões de empresas do ramo de transporte e
logística em Cuiabá.
De acordo com o site Mídia News,
Jamille foi presa em flagrante com uma carteira falsa da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil), ao tentar se passar por advogada, na tentativa de
defender dois integrantes da quadrilha, de 24 e 31 anos, acusados de receptar
mais de R$ 500 mil em medicamentos, além de 785 litros de defensivos agrícolas
roubados.
Com o avanço da investigação, a
Polícia Civil concluiu que a mulher atuou como informante de roubos cometidos
pela quadrilha. Um dos assaltos foi contra a empresa de telecomunicações Claro,
no início de 2012. Parte da carga avaliada em aproximadamente R$ 4 milhões foi
recuperada dias após o roubo.
Não há informação do período que
Jamile permaneceu presa.
A investigação do assassinato
contra a mulher segue em segredo pela Polícia Civil de Sinop.
O corpo de Jamille foi
transladado para município de São Pedro da Cipa a 652 km de Sinop, onde será
sepultada.
GCNotícias+
Bacharel de Direito, Jamille
Paula Gluchowski foi a primeira pessoa de Mato Grosso e a segunda do País a
ganhar uma ação indenizatória por danos morais no Orkut em 2006. Ela
recebeu R$ 14 mil de Julyana Eike Sonoda
e Mahyara de Oliveira por terem criado uma comunidade intitulada "Odeio
Jamille Jamel".
Na época, Jamille contou que
entrou com a ação na justiça estadual sozinha, quando ainda cursava direito em
Cuiabá.
Fonte: André Jablonski
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