Os médicos do Hospital Regional
de Colíder (157 quilômetros de Sinop) decidiram, ontem, retomar os atendimentos
após quase três meses em greve por conta de salários atrasados. Desde o dia 7
de abril só eram atendidos casos de urgência e emergência. Pronto atendimento,
consultas agendadas e cirurgias eletivas estavam suspensas e agora foram
retomadas. Quando a greve começou, os profissionais estavam com seis salários
atrasados. Ao longo da greve foram quitados os vencimentos deste ano, mas
ficaram pendentes os meses de novembro e dezembro de 2016. O diretor da
unidade, Elizandro de Souza Nascimento, confirmou, ao Só Notícias, que estes
meses trabalhados ainda serão pagos. “Foi feito um acordo entre os médicos e o
Estado, que já fez um cronograma para o pagamento destes atrasados”. O diretor
disse ainda que estão sendo retomados todos os procedimentos e o hospital
voltará a atender com 100% da capacidade. “Quando assumi a unidade, há 90 dias,
estava com 30% dos atendimentos. Hoje chegamos aos 70%, mas nosso objetivo é
ter 100% o mais rápido possível”. Como parte dessa recuperação, a diretoria do
hospital vai fazer um mutirão de mamografia para atender pacientes dos seis
municípios – Colíder, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Santa Helena, Itaúba e
Marcelândia – para o qual o regional é referência. “Com o apoio do Consórcio
Intermunicipal de Saúde estamos fazendo um levantamento de quantas pessoas
estão na fila de espera para que na próxima semana sejam realizados os exames.
Temos um mamógrafo com capacidade de fazer 30 exames por dia. Acreditamos que
cerca de 800 mulheres estão aguardando já há bastante tempo. Para resolver o
problema, fizemos uma parceria. O hospital vai fazer os exames, entregar para o
secretário de saúde de cada município, que vai providenciar o laudo de seu
paciente”. Ainda segundo Elizandro, uma outra parceria foi firmada com o
Hospital Regional de Sorriso para atender pacientes que precisam de UTI
Neonatal. “Temos dois leitos equipados para funcionar como UTI Neonatal, porém,
por falta de estrutura não estavam funcionando. Como em Sorriso há espaço para
esses aparelhos, cedemos para eles e, quando tivermos demanda, encaminhamos
para lá”.
Fonte: Só Notícias/Débora Lobo (foto: arquivo/assessoria)
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