Carta divulgada pela adolescente de 16 anos vítima de um
estupro coletivo no município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
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Crime ocorreu no dia 26 de maio e nenhum suspeito de
envolvimento foi preso até o momento. Conduta de delegada que atendeu a jovem é
avaliada pela Corregedoria da Polícia Civil.
“Eles não tinham o direito de fazer o que fizeram. Eu espero
que alguma coisa seja feita", disse a adolescente de 16 anos que foi
vítima de um estupro coletivo no município de Ananindeua, na região
metropolitana de Belém. A jovem se manifestou por meio de uma carta divulgada
pela família. O crime ocorreu no dia 26 de maio e nenhum suspeito de
envolvimento foi preso até o momento.
Segundo a polícia, a jovem de 16 anos foi convidada para uma
festa realizada em uma casa no bairro do Aurá. Após ter sido embriagada, ela
foi levada para um dos quartos onde teria ocorrido o estupro. Pelo menos outros
seis homens teriam entrado no ambiente e também cometido o crime contra a
garota. Laudos da perícia confirmaram a violência sexual.
"Me sinto triste e envergonhada pelo que aconteceu. Não
saio na rua direito enquanto eles estão aí. Ainda tem comentários que 'eu fui e
fiz porque eu quis' e não foi isso que aconteceu. Eu realmente fui sim porque
eu quis, mas eles não tinham o direito de fazer o que fizeram. Eu espero que
alguma coisa seja feita", diz a carta divulgada pela família da jovem.
A mãe da adolescente disse à TV Liberal que encontra na rua
os suspeitos de violentarem sua filha. "Todo tempo eu estou me encontrando
com eles. Encontro eles vindo da aula, enquanto ela está perdendo aula. Eles
estão como se não tivesse acontecido nada, enquanto ela está aí, triste. Não
pode ir pra aula, não está indo trabalhar", lamenta a mãe, que não quis se
identificar.
Corregedoria avalia conduta de delegada
Por G1 PA, Belém
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