Foto Divulgação Animal caiu de bambuzal se debateu e morreu em poucos minutos, |
Morte de macaco em sítio
localizado no perímetro urbano de Várzea Grande deixa moradores da região em
alerta, pois dizem que a população vem reduzindo drasticamente e pode ter
relação com alguma doença, inclusive a febre amarela.
A denúncia foi feita pelo morador
Don Ferreira da Silva, 60, que na manhã de quarta-feira (1), se deparou com a
morte de um macaco prego no quintal de casa. Segundo ele, o animal brincava em
um bambuzal no fundo de seu terreno, quando repentinamente caiu. Com movimentos
descoordenados, se debateu por uns 20 minutos e morreu em seguida. Os outros
macacos ficaram em torno do companheiro, muito agitados, tentando reanimá-lo.
Preocupado com a situação, Don
tentou acionar a vigilância sanitária, Defesa Civil e até o Centro Integrado de
Operações em Segurança Pública (Ciosp), mas não obteve qualquer ajuda ou
encaminhamento.
Principalmente pela divulgação de
notícias em vários estados do País, onde são narrados casos de macacos com
febre amarela. Por precaução, como nenhum órgão de vigilância atendeu aos
chamados, o aposentado resolveu embalar o macaco e guardar em um freezer,
possibilitando a realização de exames, caso haja interesse das autoridades
sanitárias.
Lembra que há mais de 10 anos ele
e a família convivem com os macacos, no sítio localizado nas imediações do
Pronto-Socorro de Várzea Grande. Lembra que eram mais de 20 animais que
frequentam a área de mata fechada e são alimentados por ele com bananas. Mas nos
últimos meses percebeu a drástica redução da população que hoje é de cerca de
12 bichos, o que o tem preocupado muito. Acredita que os outros possam ter
morrido de alguma doença e seus corpos estão pela mata.
“Fico preocupado porque os
animais podem ter a doença mas senti que as autoridades não estão interessadas
em investigar isso”, lamenta o morador.
Silvana Ribas, repórter do GD
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