Delegada Juliana Chiquito Palhares investiga o caso de homicídio |
Investigações iniciais da Delegacia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre a morte de uma mulher que foi
encontrada morta, amarrada e estrangulada no bairro Santa Laura, em Cuiabá,
suspeitam que o namorado da vítima tenham cometido o crime. Um pastor, que é
tio do suspeito, disse que o rapaz seria usuário de drogas e ainda sofria de
esquizofrenia.
O homicídio foi registrado na
manhã de sexta-feira (3), porém aconteceu entre a noite de quinta e a madrugada
de sexta. Vizinhos relataram que após ma briga entre o casal, o volume do som
da casa foi aumentado para abafar os gritos da mulher. Tanto que quando o tio
do suspeito chegou na casa para chamá-lo para irem ao trabalho, o aparelho
ainda estava ligado e no volume máximo.
De acordo com a delegada Juliana
Chiquito Palhares, o crime foi cometido de forma brutal. A mulher foi
encontrada com pés e braços amarrados e estava com diversas marcas de espancamentos
pelo corpo. Além disso foi confirmado que ela morreu devido um trauma no
crânio. "Ele usou o cabo de uma enxada para bater na cabeça dela. Para
amarrá-la ele pegou todos os fios da casa. Desde cabo de ferro de passar roupa,
até fios de luz, barbante, fio de varal. Tudo. Ele foi bem cruel, pois amarrou
o pescoço dele junto com a perna, como se faz com bichos", relatou a
delegada.
A mulher, que ainda não foi
identificada, estava com o short até o joelho. E pelos objetos encontrados no
quarto, a cena do crime sugere que eles tiveram relação sexual antes da mulher
ser executada, ou até mesmo ele deve ter abusado dela depois de matá-la.
"O caso de esquizofrenia foi confirmado pelo tio. Mas nós ainda não
podemos confirmar. Se isso for verdade, ele pode até ter abusado sexualmente da
mulher após ter executado. O que vale dizer é que ele foi muito cruel ao
cometer o crime", disse a delegada.
Juliana Palhares ainda acompanhou
a perícia no corpo da mulher no Instituto Médico Legal. Por enquanto o suspeito
segue foragido, porém exames de DNA serão feitos com amostras que foram
colhidas na casa onde o corpo estava.
O corpo da vítima segue no IML
sem identificação. O caso segue em investigação na DHPP.
Hiper Noticias
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