O desperdício de recursos
públicos pode superar R$ 200 milhões em decorrência da má gestão de unidades de
saúde por parte de cinco Organizações Sociais de Saúde (OSSs) em Mato Grosso.
Os dados foram apontados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das OSS,
que apurou que em todas as administrações foram encontrados indícios de
irregularidades decorrentes, na grande maioria, da ausência de fiscalização por
parte do governo estadual.
O relatório, que possui mais de
900 páginas- além de mil páginas digitalizadas, aponta ainda irregularidades
com relação aos repasses feitos pelo governo, que em certos momentos registrou
atrasos e comprometeu o andamento dos trabalhos. Outro problema é com relação à
incoerência entre os valores repassados e os valores registrados no Sistema
Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso (Fiplan).
Agora, o relatório ficará à
disposição dos deputados estaduais por cinco sessões para que possam
contribuir, pedir informações ou fazer sugestões. Depois, o documento é
encaminhado para Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e, caso
receba parecer favorável, o documento é votado em Plenário. Com a aprovação, o
documento será encaminhado ao Ministério Público Estadual, Ministério Público
Federal, Governo do Estado e secretarias de Saúde e de Planejamento,
Procuradoria Geral do Estado e Tribunal de Contas do Estado.
Atualmente, das cinco
organizações, somente três continuam à frente da administração de unidades
estaduais de saúde: em Rondonópolis, Cáceres e Sinop. Os demais hospitais, em
Colíder, Alta Floresta, Várzea Grande e Sorriso estão sendo administrados por
meio de intervenção feita pelo governo estadual. A assessoria não informou
quais OSS não estão cumprindo as exigências e cometendo irregularidades.
Fonte: Nativa News
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