Rapazes de 24 e 27 anos teriam desaparecido após "furar" bloqueio, na região de Juína
ADILSON ROSA
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil investiga a informação de que dois jovens que supostamente "furaram"
um pedágio controlado pelos índios da etnia enawenê-nawê, na BR-174, sentido Juína/Vilhena-RO (Noroeste de MT), foram assassinados.
A denúncia diz ainda que eles teriam sido queimados vivos.
A informação oficial, da Polícia Civil e da Fundação Nacional do Índio (Funai), no entanto, é que os dois rapazes estão desaparecidos.
Marciano Cardoso Mendes, 27, e Genes Moreira dos Santos, 24, saíram de Juína (735 km a Noroeste de Cuiabá), na manhã de quarta-feira (9), com destino a Rondônia, para comprar roupas para serem revendidas na loja de um deles na cidade.
Os policiais acrescentaram, com base na denúncia, que os jovens estavam numa picape e não teriam obedecido à ordem de parada e teriam atirado contra os índios que estavam no pedágio.
Os índios teriam seguido a picape e cercado o veículo. Retirados do carros, eles teriam sido levados para a aldeia.
Os índios teriam ficado com uma arma, possivelmente um revólver.
A Polícia Civil também investiga a informação de que os dois rapazes seriam fornecedores de alguns produtos para os índios, e teriam se desentendidos em relação à compra, entrega e pagamento desses produtos.
Como a ocorrência envolve índios, os policiais civis deverão repassar o caso para a Polícia Federal.
Familiares de Marciano e Genes confirmaram que eles continuam desaparecidos.
Os índios
Os enawenê-nawês falam uma língua da família aruák e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no Noroeste de Mato Grosso.
Neste ano, eles passaram a cobrar pedágios dos motoristas que trafegarem pela rodovia estadual MT-174, na ponte sob o rio Juruena, a 60 km do perímetro urbano de Juína.
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