Contra Valto consta que a motorista da van, que trazia Simone de Poconé, a deixou na casa dele, pelo menos duas vezes, de onde ela saia com dinheiro; além disso, uma testemunha reconheceu o carro dele como sendo o do homem que queimou os corpos no terren
JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO |
Em entrevista coletiva, o delegado Geraldo Gerzoni, de Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacou que todos os indícios apontam que Valto dos Reis Mandinga, de 40 anos, que diz ser pastor evangélico, seria o autor do duplo assassinato referente a Simone da Luz Feitosa, de 37 anos, que era sua ex-namorada e da filha dela, Aline Feitosa Souza, de 16 anos.
Os corpos das duas foram esquartejados e depois queimados junto a pneus em um terreno baldio, localizado no bairro Residencial Paiaguás, em Várzea Grande. Os restos mortais foram encontrados na manhã do dia 29 de setembro.
O acusado foi preso nesta sexta-feira (1) diante de um mandado de prisão temporária porque todas as informações das testemunhas levaram a Polícia até ele. No entanto, em depoimento, o acusado negou o crime.
O acusado foi preso nesta sexta-feira (1) diante de um mandado de prisão temporária porque todas as informações das testemunhas levaram a Polícia até ele. No entanto, em depoimento, o acusado negou o crime. Após o interrogatório, Valto acabou encaminhado ao presídio Capão Grande, em VG, onde ficará preso, no mínimo, por 30 dias.
De acordo com o delegado, Simone e Valto namoraram por cerca de dois meses, em 2014, porém, há informações que a mulher continuava a se encontrar com o ele, mesmo já estando em outro relacionamento. “Diversas vezes, ela vinha de Poconé à Cuiabá. Recebemos informações que a motorista da van, que fazia o transporte, parou em frente à casa do acusado (no bairro Jardim Imperial, em VG), duas vezes, nas últimas semanas”, destacou o delegado.
Contra Valto consta que a motorista da van, que trazia Simone de Poconé, a deixou na casa dele, pelo menos duas vezes, de onde ela saia com dinheiro; além disso, uma testemunha reconheceu o carro dele como sendo o do homem que queimou os corpos no terreno baldio
A motorista da van disse que Simone dizia que iria buscar presentes. “Em duas oportunidades ela saiu da residência (de Valto) com aproximadamente R$ 400”, falou Gerzoni.
Outro indício contra Valto, foi o fato do carro dele ter sido reconhecido por uma testemunha que viu o suposto assassino tirar do veículo, os corpos envoltos em sacos de lixo e depois atear fogo a eles, no mesmo local do terreno baldio onde foram encontrados os corpos carbonizados.
“A testemunha que flagrou a ‘cena macabra’ confirmou que o carro (de Valto) era completamente igual ao do assassino. O modelo é um Pegout, fabricado em 1994, dificilmente seria confundido”, afirmou o delegado.
Apesar das acusações, Gerzoni destacou que aguarda uma perícia no carro do acusado. “Pedimos a realização do laudo que vai apontar se tem algum material genético das vítimas no veículo”, falou. O delegado também destacou que nos próximos dias vai pedir na Justiça a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos celulares das duas vítimas e do acusado.
DESAPARECIMENTO
Na segunda-feira (28), Alcione, irmã de Simone, foi quem registrou o desaparecimento de mãe e filha. Ela contou que veio para Cuiabá no mesmo carro que as duas para pagarem contas.
No centro da cidade, Alcione desceu do veículo e combinou de encontrar com elas às 14 horas. No entanto, passado o horário marcado, as duas não apareceram. A irmã ligou no celular de Simone e da sobrinha, mas não teve êxito.
Com a descoberta dos cadáveres a mulher foi até a DHPP. Alcione reconheceu um colar que seria da sobrinha.
Os dois corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para serem submetidos ao exame de DNA.
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