O agricultor de 60 anos de idade, natural do Municipio de Montanhas no estado de Espirito que residiu por muito tempo em Guarantã do Norte, cidade Norte Mato-grossense concedeu entrevista coletiva sobre os momentos de terror sofrido em mãos de pistoleiros no ultimo final de semana.
Por mais de 20 minutos, o agricultor que esta há anos acampado em uma área da união de aproximadamente 9 mil hectares no Município de Novo Mundo, e já de interesse do INCRA para reforma agrária, falou também das ameaças e diz reconhecer um dos “guachebas”.
O trabalhador rural que teme ser assassinado exigiu apenas cobrir o rosto durante a entrevista. Ele também afirmou que o outro sequestrado esta se recuperando e que também concedera entrevista. O agricultor também foi entrevistado por uma emissora de Televisão Local, segundo informações.
Na área de terra do INCRA ocupada, segundo o entrevistado, tem centenas famílias à espera de uma decisão do INCRA. O agricultor desmentiu que após a manifestação eles tenham invadido a área ocupada pelo Grileiro de Terra da União. “Lá não tem fazenda não, tem um povo rico que grilou as terras que pertencem à união, a única diferença entre ele e nos, é que estamos em uma área do INCRA, com marcos do IINCRA, em uma maneira de apressar o assentamento, e eles também querem grilar esta área apta para a reforma agrária”.
O agricultor confirmou tudo que foi divulgado sobre tiroteio, ameaças e outras atrocidades praticadas. “Acho que não mataram eu e meu irmão, por causa da repercussão do caso na imprensa”, afirmou agradecendo aos veículos de comunicação que divulgaram o caso.
Nossa reportagem esta tentando entrar em contato com o outro lado da disputa judicial, com as iniciais SRC que mora na Capital Mineira, conforme consta no processo. Segundo informações ele pode ter sido vitima também da milícia armada.
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