E você é contra ou a favor que os alunos homens e mulheres usem livremente o mesmo banheiro nas escolas públicas?
O projeto de lei que implanta a ideologia de gênero (como matéria de ensino) na grade curricular das escolas da rede municipal de Sinop, deverá ser apreciado e votado no legislativo, já no próximo mês. “A lei é o Plano Municipal de Educação (PME), vai ter que ser aprovado até o dia 24 de junho em todos os municípios do país”, disse ao Nortão Notícias, vereador professor Hedvaldo Costa (PSB).
A ideologia de gênero vem com o propósito de ensinar aos alunos, desde criança, que não há diferença entre homem e mulher. Todos são iguais entre si. “Será ensinado que ela [criança] não nasce homem ou mulher. É ensinar aos jovens e às crianças que eles devem construir livremente sua matéria sexual. Que eles devem fazer como eles quiserem. De que ao longo do dia podem mudar sua identidade, várias vezes”, explicou o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Felipe Nery.
Assim sendo, o aluno homem que se sentir mulher, poderá livremente usar o banheiro feminino, sem ser questionado ou barrado. Os banheiros se tornarão ‘compartilhados’. “O menino que se sinta menina, poderá frequentar o banheiro feminino, junto com as meninas”, disse Hedvaldo.
Para Nery, a implantação desse projeto ocasionará problemas na família e transtornos nos jovens e adolescentes. “Nós teremos, com certeza, muitos jovens com transtornos de identidade”, frisou ele. O pensamento é compartilhado pelo presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (Omes), Luiz Guilherme Lopes. “Somos totalmente contrário à ideologia, porque vai desestruturar a criança do que ela realmente é. Não é questão de escolha, é imposição. Vai gerar conflito de identidade”, disse.
Um esboço do projeto já foi encaminhado à câmara e segundo Hedvaldo, a ideologia de gênero foi inserida de forma camuflada, para induzir os vereadores a aprovarem na íntegra. “Já tivemos uma reunião, primeiro com os religiosos, depois uma reunião entre nós [vereadores], depois um debate na tribuna, na última sessão. Quando o plano chegar vamos ler ponto por ponto, meta por meta, artigo por artigo, pra não correr o risco de aprovar o que discordamos”.
Para o vice-presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pastor Thiago Della Rosa, além de causar confusão na mente das crianças e dos adolescentes, uma vez aprovado, a ideologia de gênero chocaria com os ensinos bíblicos. “Traria uma contradição da palavra de Deus e ia entrar em choque com nossos próprios filhos”, afirmou ele.
Para o padre da Diocese da São Cristóvão, Nelson Koch, a definição de homem e de mulher é um dos pilares da fé cristã e diz que a aprovação do projeto seria uma opressão da minoria sobre a maioria. “A maioria da população tem sua definição como masculina e feminina. Toda lei não pode partir de uma minoria para ser cumprido pela maioria, oprimindo a definição maciça”, opinou ele.
Corte de verba
Caso o projeto não seja votado até a data limite determinada, o município estará sujeito ao corte de verba para educação municipal do Ministério da Educação (MEC). “Então temos duas responsabilidades, uma de aprovar e outra de aprovar o plano defendendo a família”, comentou Hedvaldo.
O vereador confidenciou ainda que o plano estadual de educação, que serve de diretriz para os municípios, já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) na íntegra. “Infelizmente o plano estadual foi aprovado com a ideologia de gênero”, falou.
Com isso, caso não seja suprimido o artigo que trata do assunto, através de uma emenda parlamentar, os professores já deverão ensinar, em sala de aula, aos alunos da rede pública estadual de ensino. Da
Redação Nortão Notícias
O projeto de lei que implanta a ideologia de gênero (como matéria de ensino) na grade curricular das escolas da rede municipal de Sinop, deverá ser apreciado e votado no legislativo, já no próximo mês. “A lei é o Plano Municipal de Educação (PME), vai ter que ser aprovado até o dia 24 de junho em todos os municípios do país”, disse ao Nortão Notícias, vereador professor Hedvaldo Costa (PSB).
A ideologia de gênero vem com o propósito de ensinar aos alunos, desde criança, que não há diferença entre homem e mulher. Todos são iguais entre si. “Será ensinado que ela [criança] não nasce homem ou mulher. É ensinar aos jovens e às crianças que eles devem construir livremente sua matéria sexual. Que eles devem fazer como eles quiserem. De que ao longo do dia podem mudar sua identidade, várias vezes”, explicou o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Felipe Nery.
Assim sendo, o aluno homem que se sentir mulher, poderá livremente usar o banheiro feminino, sem ser questionado ou barrado. Os banheiros se tornarão ‘compartilhados’. “O menino que se sinta menina, poderá frequentar o banheiro feminino, junto com as meninas”, disse Hedvaldo.
Para Nery, a implantação desse projeto ocasionará problemas na família e transtornos nos jovens e adolescentes. “Nós teremos, com certeza, muitos jovens com transtornos de identidade”, frisou ele. O pensamento é compartilhado pelo presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (Omes), Luiz Guilherme Lopes. “Somos totalmente contrário à ideologia, porque vai desestruturar a criança do que ela realmente é. Não é questão de escolha, é imposição. Vai gerar conflito de identidade”, disse.
Um esboço do projeto já foi encaminhado à câmara e segundo Hedvaldo, a ideologia de gênero foi inserida de forma camuflada, para induzir os vereadores a aprovarem na íntegra. “Já tivemos uma reunião, primeiro com os religiosos, depois uma reunião entre nós [vereadores], depois um debate na tribuna, na última sessão. Quando o plano chegar vamos ler ponto por ponto, meta por meta, artigo por artigo, pra não correr o risco de aprovar o que discordamos”.
Para o vice-presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pastor Thiago Della Rosa, além de causar confusão na mente das crianças e dos adolescentes, uma vez aprovado, a ideologia de gênero chocaria com os ensinos bíblicos. “Traria uma contradição da palavra de Deus e ia entrar em choque com nossos próprios filhos”, afirmou ele.
Para o padre da Diocese da São Cristóvão, Nelson Koch, a definição de homem e de mulher é um dos pilares da fé cristã e diz que a aprovação do projeto seria uma opressão da minoria sobre a maioria. “A maioria da população tem sua definição como masculina e feminina. Toda lei não pode partir de uma minoria para ser cumprido pela maioria, oprimindo a definição maciça”, opinou ele.
Corte de verba
Caso o projeto não seja votado até a data limite determinada, o município estará sujeito ao corte de verba para educação municipal do Ministério da Educação (MEC). “Então temos duas responsabilidades, uma de aprovar e outra de aprovar o plano defendendo a família”, comentou Hedvaldo.
O vereador confidenciou ainda que o plano estadual de educação, que serve de diretriz para os municípios, já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) na íntegra. “Infelizmente o plano estadual foi aprovado com a ideologia de gênero”, falou.
Com isso, caso não seja suprimido o artigo que trata do assunto, através de uma emenda parlamentar, os professores já deverão ensinar, em sala de aula, aos alunos da rede pública estadual de ensino.
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