2015/03/13

Manifestantes protestam em favor da Petrobras em Cuiabá

Manifestantes fizeram um protesto em favor da Petrobras
, nesta sexta-feira (13), em Cuiabá. O grupo se reuniu na Praça da República e saiu em caminhada pelas ruas do Centro da cidade. Além da defesa da empresa, o grupo também reivindicou direitos da classe trabalhadora, a reforma agrária e a reforma política.

"Estamos aqui em defesa da Petrobras, que é um patrimônio público e tem que ser preservada. Também estamos aqui para nos manifestar contra a corrupção e a favor de uma reforma política para acabar de vez com a corrupção no país", afirmou João Dourado, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Militar, 350 pessoas participaram do ato. Os organizadores não informaram o número de participantes. Policiais militares acompanharam a manifestação desde o local da concentração para evitar atos de vandalismo e de violência.

Durante a passeata, alguns manifestantes fizeram discursos em defesa da presidente Dilma Roussef. Gilmar Soares Ferreira, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), por exemplo, disse que a luta é pela reforma política, mas não contra a presdiente. "Estamos lutando pela reforma política, mas não estamos contra a Dilma. Só esperamos que ela faça o que tem que ser feito", declarou.

João Dourado, presidente da CUT em Mato Grosso, alegou que na campanha política a entidade saiu a favor da presidente. "Lutamos por ela e agora não queremos tirá-la do poder", afirmou.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), Daniel Vitor Pereira, disse que os estudantes cobram a democracia e a reforma política. "O movimento estudantil acha importante se inserir junto aos movimentos sociais para esta luta", disse.

Além da CUT, participaram da manifestação integrantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Sindicato dos Servidores Públicos de Mat

Grosso (Sindsep) e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT, além de representantes de partidos políticos.

Fonte: G1MT

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