Lázaro Bernardo de Oliveira é um estudante de 13 anos que foi diagnosticado com leucemia em outubro de 2014 e precisa de doações de plaquetas. Ele está em tratamento no Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT), em Cuiabá, e conta com a ajuda do tio para conseguir doadores.
O tio, Leuvanir Xavier de Oliveira, conta que o diagnóstico da doença não foi imediato. A criança reclamou de dor no antebraço para a mãe, que o levou ao hospital, onde foi receitado apenas remédio para dor. Após segunda reclamação do menino e uma nova consulta, o médico solicitou exame, de sangue que apontou nível de plaquetas abaixo do normal. Com apenas 65 mil plaquetas, quando o normal seria acima de 140 mil, Lázaro repetiu o exame, que apontou um número ainda menor: 50 mil plaquetas. Diante dos resultados, o médico então solicitou uma biopsia, confirmando o diagnóstico de leucemia.
Lázaro começou seu tratamento no Hospital do Câncer, em Cuiabá, assim que foi diagnosticado. No início da doença as idas ao hospital eram constantes, o garoto passou um tempo sem contato social devido à baixa imunidade e foi submetido a muitas sessões de quimioterapia. Já são oito meses de tratamento, e no fim do mês de maio ele fará uma nova biopsia. A torcida é para que o exame mostre que o tratamento está funcionando. O tio explica que mesmo que os exames apontem a cura do sobrinho, o tratamento não acaba, pelo contrário, deve se estender por mais alguns anos.
Outra pessoa tão necessária na vida de Lázaro é sua mãe, a pedagoga Leoni Xavier de Oliveira, que está com ele vinte e quatro horas por dia. Ela é a responsável pelo garoto não ter parado de estudar, já que por conta da doença ele não pode frequentar a escola. Leuvanir afirmou que Lázaro é estudioso e ficou triste quando a escola se negou a matriculá-lo no início do ano, e que a mãe do garoto teve que insistir para que ele não perdesse o ano. Hoje ela é quem busca o material didático na escola, ensina o filho em casa e leva os exercícios para que os professores avaliem.
Dependência de doadores
Uma das formas de tratamento da leucemia é a reposição de plaquetas, componente sanguíneo importante no processo de coagulação do sangue, que é feita por meio de doação. Segundo Rita de Cássia Auxiliadora, assistente de captação de doadores de sangue do Hemocentro Cuiabá, doadores regulares de sangue podem doar também plaquetas. Eles devem ter, de preferência, 65kg ou mais e marcar horário, pois a doação tem duração próxima de duas horas e trinta minutos. Rita ainda explica que a validade de um concentrado de plaquetas é de apenas cinco dias, por isso as doações são agendadas conforme a demanda e precisam ser constantes.
O volume máximo permitido de cada doação é de 450ml, e dessa quantidade são retirados quatro componentes distintos: plasma, hemácias, plaquetas e leucócitos. Por isso a afirmação de que “quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue”.
No caso do menino Lázaro, sua necessidade para tratamento é apenas de plaquetas, que podem ser coletadas também por Aférese, que é o tipo de doação específica e agendada que retira apenas um componente do sangue. Para doações direcionadas aos pacientes do Hospital de Câncer de Mato Grosso, como Lázaro, as doações devem ser agendadas no Instituto de Hematologia do Centro Oeste (IHEMCO), que é o banco de sangue responsável por encaminhar as coletas para o HCanMT.
IHEMCO – Instituto de Hematologia do Centro Oeste
Rua Presidente Nilo Peçanha, 155 – Santa Helena – Cuiabá
Telefone: 3621-2031
Atendimento 24 horas.
O tio, Leuvanir Xavier de Oliveira, conta que o diagnóstico da doença não foi imediato. A criança reclamou de dor no antebraço para a mãe, que o levou ao hospital, onde foi receitado apenas remédio para dor. Após segunda reclamação do menino e uma nova consulta, o médico solicitou exame, de sangue que apontou nível de plaquetas abaixo do normal. Com apenas 65 mil plaquetas, quando o normal seria acima de 140 mil, Lázaro repetiu o exame, que apontou um número ainda menor: 50 mil plaquetas. Diante dos resultados, o médico então solicitou uma biopsia, confirmando o diagnóstico de leucemia.
Lázaro começou seu tratamento no Hospital do Câncer, em Cuiabá, assim que foi diagnosticado. No início da doença as idas ao hospital eram constantes, o garoto passou um tempo sem contato social devido à baixa imunidade e foi submetido a muitas sessões de quimioterapia. Já são oito meses de tratamento, e no fim do mês de maio ele fará uma nova biopsia. A torcida é para que o exame mostre que o tratamento está funcionando. O tio explica que mesmo que os exames apontem a cura do sobrinho, o tratamento não acaba, pelo contrário, deve se estender por mais alguns anos.
Outra pessoa tão necessária na vida de Lázaro é sua mãe, a pedagoga Leoni Xavier de Oliveira, que está com ele vinte e quatro horas por dia. Ela é a responsável pelo garoto não ter parado de estudar, já que por conta da doença ele não pode frequentar a escola. Leuvanir afirmou que Lázaro é estudioso e ficou triste quando a escola se negou a matriculá-lo no início do ano, e que a mãe do garoto teve que insistir para que ele não perdesse o ano. Hoje ela é quem busca o material didático na escola, ensina o filho em casa e leva os exercícios para que os professores avaliem.
Dependência de doadores
Uma das formas de tratamento da leucemia é a reposição de plaquetas, componente sanguíneo importante no processo de coagulação do sangue, que é feita por meio de doação. Segundo Rita de Cássia Auxiliadora, assistente de captação de doadores de sangue do Hemocentro Cuiabá, doadores regulares de sangue podem doar também plaquetas. Eles devem ter, de preferência, 65kg ou mais e marcar horário, pois a doação tem duração próxima de duas horas e trinta minutos. Rita ainda explica que a validade de um concentrado de plaquetas é de apenas cinco dias, por isso as doações são agendadas conforme a demanda e precisam ser constantes.
O volume máximo permitido de cada doação é de 450ml, e dessa quantidade são retirados quatro componentes distintos: plasma, hemácias, plaquetas e leucócitos. Por isso a afirmação de que “quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue”.
No caso do menino Lázaro, sua necessidade para tratamento é apenas de plaquetas, que podem ser coletadas também por Aférese, que é o tipo de doação específica e agendada que retira apenas um componente do sangue. Para doações direcionadas aos pacientes do Hospital de Câncer de Mato Grosso, como Lázaro, as doações devem ser agendadas no Instituto de Hematologia do Centro Oeste (IHEMCO), que é o banco de sangue responsável por encaminhar as coletas para o HCanMT.
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