m sinal de protesto a partir da próxima semana. Em contrapartida, os investigadores recuaram e desistiram da paralisação.
Na tarde de ontem segunda-feira (2), os investigadores e escrivães realizaram uma assembleia geral para discutir propostas enviadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
A categoria cobra o cumprimento da lei 540/2014 que estabeleceu a reestruturação de carreira e recomposição salarial de 15% para os profissionais.
De acordo com a presidente do sindicato dos escrivães, Gemina Evangelista, a categoria irá cumprir o prazo legal de 72 horas para notificação do Estado, e a partir de então paralisará as atividades. Conforme Gemina, como mais da metade dos 600 escrivães que atuam no Estado mora no interior, a categoria marcou uma nova assembleia para sexta-feira (6) para definir o calendário do movimento grevista.
De acordo com a presidente, a categoria se revoltou com a postura do governador Pedro Taques, que teria pedido que os servidores desconsiderassem a lei e trabalhassem na construção de um novo projeto. “Não se trata de um acordo, de uma conversa ou proposta. É uma lei que tem que se cumprida. A categoria não acredita mais no governo, que antes de assumir afirmou que iria cumprir todos os acordos e até agora sequer nos chamou para conversar”.
Segundo a presidente, a categoria exige o cumprimento da lei, aprovada na gestão passada, que determinou uma recomposição salarial de 15% para os profissionais, sendo que 5% seriam realizados já na folha salarial de janeiro enquanto os outros 10% a partir de outubro.
Já os investigadores da Polícia Civil decidiram pela instalação de uma comissão para dialogar com a Sesp e a Casa Civil, ao invés de aderir a greve.
A assessoria jurídica dos sindicatos também cobra na Justiça o cumprimento de um mandado de segurança para o cumprimento da lei 540/2014.
Na última semana, a categoria havia se reunido com o secretário da Sesp, Mauro Zaque, que ficou de levar todas as reivindicações pessoalmente ao governado Pedro Taques. Na ocasião, a assessoria informou que durante a reunião, foi explanado aos profissionais a fragilidade em que se encontra a saúde financeira do Estado.
A assessoria da Sesp informou que mantém diálogo permanente com as forças das categorias e que atualmente está dialogando com a Secretaria de Estado de Administração (SAD) para ver o que pode ser feito.
Atualmente, Mato Grosso conta com aproximadamente 1,7 mil investigadores lotados na Polícia Civil e 600 escrivães em atividade, além de outros 150 realizando o curso de formação
Gustavo Nascimento - Diário de Cuiabá
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