Marcos Catalano Correa é ex-funcionário da empreiteira Delta Construções e foi citado em 2012
DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
O Governo do Estado contratou, nesta quinta-feira (05), o engenheiro Marcos Catalano Correa, ex-funcionário da empreiteira Delta Construções e citado no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito mista do Carlinhos Cachoeira, em 2012.
A contratação do engenheiro civil circulou no Diário Oficial do Estado. Ele foi nomeado secretário-adjunto de Engenharia, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
O cargo é de direção e está enquadrado em DGA-2 (Direção Geral de Assessoramento), com salário de até R$ 9.375 mil.
A CPI foi instalada após a Polícia Federal deflagrar a operação Monte Carlo, que revelou relações íntimas do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, como o senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM).
No relatório, o engenheiro é citado como umas das pessoas jurídicas e físicas de Mato Grosso que teriam recebido recursos oriundos de empresas investigadas pela CPMI.
Segundo o relatório da comissão, assinado pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG), Catalano recebeu R$ 2.585,20, em 27 de fevereiro de 2012. No período, ele ainda era empregado da Delta.
Catalano era um dos responsáveis pela obra de duplicação da rodovia BR-364, na Serra de São Vicente, que liga Cuiabá a Rondonópolis.
O relatório do deputado Odair Cunha foi reprovado em 18 de dezembro de 2012, por 18 votos a 16, com votos de parlamentares do PSDB, de parte do PMDB e de outros partidos menores.
Secretário defende contratação
Em entrevista ao MidiaNews, o secretário Marcelo Duarte, de Estado de Infraestrutura e Logística, defendeu a nomeação do engenheiro que, segundo ele, foi contratado por indicação do PSDB de Mato Grosso.
“Em seu currículo consta que ele foi engenheiro da empresa Delta, trabalhou como engenheiro de campo durante alguns anos e, de maneira nenhuma, teve algum tipo envolvimento em situações que não fossem relacionadas a obras. Ele foi gestor em várias obras. Ele é um engenheiro extremamente competente com currículo extremamente sólido”, afirmou.
Segundo Duarte, o nome do engenheiro pode ter sido usado indevidamente pela CPMI.
“Foi uma transação de R$ 2.500; isso foi algum tipo de erro. Tenho certeza que um engenheiro de obras como ele, que trabalhou com centenas de milhões de reais... Houve algum erro. E ele foi apenas mencionado por ter recebido esse recurso que, com certeza, ele recebeu da empresa em que trabalhava”, disse.
Marcelo Duarte afirmou também que não há nenhuma ação na Justiça contra o engenheiro. "Ele foi mencionado como uma das pessoas que recebeu dinheiro. Essa situação não foi levada adiante pela sua irrelevância e pelo fato dele ser um engenheiro de campo", afirmou.
Clique AQUI e leia o relatório da CPMI que citou o engenheiro Marcos Catalano Correa.
A contratação do engenheiro civil circulou no Diário Oficial do Estado. Ele foi nomeado secretário-adjunto de Engenharia, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
O cargo é de direção e está enquadrado em DGA-2 (Direção Geral de Assessoramento), com salário de até R$ 9.375 mil.
"Tenho certeza que um engenheiro de obras como ele, que trabalhou com centenas de milhões de reais... Houve algum erro"
A CPI foi instalada após a Polícia Federal deflagrar a operação Monte Carlo, que revelou relações íntimas do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, como o senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM).
No relatório, o engenheiro é citado como umas das pessoas jurídicas e físicas de Mato Grosso que teriam recebido recursos oriundos de empresas investigadas pela CPMI.
Segundo o relatório da comissão, assinado pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG), Catalano recebeu R$ 2.585,20, em 27 de fevereiro de 2012. No período, ele ainda era empregado da Delta.
Catalano era um dos responsáveis pela obra de duplicação da rodovia BR-364, na Serra de São Vicente, que liga Cuiabá a Rondonópolis.
O relatório do deputado Odair Cunha foi reprovado em 18 de dezembro de 2012, por 18 votos a 16, com votos de parlamentares do PSDB, de parte do PMDB e de outros partidos menores.
Fac-símile do relatório da CPI que cita o engenheiro contratado pelo Governo
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Em entrevista ao MidiaNews, o secretário Marcelo Duarte, de Estado de Infraestrutura e Logística, defendeu a nomeação do engenheiro que, segundo ele, foi contratado por indicação do PSDB de Mato Grosso.
“Em seu currículo consta que ele foi engenheiro da empresa Delta, trabalhou como engenheiro de campo durante alguns anos e, de maneira nenhuma, teve algum tipo envolvimento em situações que não fossem relacionadas a obras. Ele foi gestor em várias obras. Ele é um engenheiro extremamente competente com currículo extremamente sólido”, afirmou.
"Essa situação não foi levada adiante pela sua irrelevância e pelo fato dele ser um engenheiro de campo"
Segundo Duarte, o nome do engenheiro pode ter sido usado indevidamente pela CPMI.
“Foi uma transação de R$ 2.500; isso foi algum tipo de erro. Tenho certeza que um engenheiro de obras como ele, que trabalhou com centenas de milhões de reais... Houve algum erro. E ele foi apenas mencionado por ter recebido esse recurso que, com certeza, ele recebeu da empresa em que trabalhava”, disse.
Marcelo Duarte afirmou também que não há nenhuma ação na Justiça contra o engenheiro. "Ele foi mencionado como uma das pessoas que recebeu dinheiro. Essa situação não foi levada adiante pela sua irrelevância e pelo fato dele ser um engenheiro de campo", afirmou.
Clique AQUI e leia o relatório da CPMI que citou o engenheiro Marcos Catalano Correa.
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