Procedimento de esterilização em massa ocorreu no estado de Chattisgarh.
ManifestanAtivistas discutem com policiais nesta quarta-feira (12) durante manifestação contra a morte de mulheres após esterilizações em massa na Índia (Foto: AFP PHOTO/STR)
Várias manifestações foram realizadas nesta quarta-feira (12) no centro da Índia para protestar contra a morte de 13 mulheres que foram esterilizadas no âmbito de uma campanha governamental.Em Raipur, a capital de Chattisgarh, lojas e empresas fecharam as portas e dezenas de manifestantes pediram a demissão do chefe do Executivo do estado, Raman Singh.
Os manifestantes, a maioria de partidos de oposição, atacaram carros e gritaram palavras de ordem contra Singh.
Outras 14 mulheres continuam em estado grave devido a complicações do procedimento. Cada uma recebeu uma indenização de 1.400 rúpias (cerca de 20 euros).
"As primeiras investigações sugerem que as mortes foram consequência de um choque séptico", disse à AFP um encarregado do governo local, Amar Thakur.
"Parece que o material médico usado pode ter sido infectado. Estamos esperando o informe", afirmou o encarregado por telefone do distrito de Bilaspur, onde a operação foi realizada.
Após a cirurgia, que consiste na laqueadura das trompas uterinas e que foi feita via laparoscopia, as vítimas tiveram vômitos e queda de pressão.
"Seis mulheres do campo de Gorella sofreram complicações e estão sendo tratadas em Bilaspur", disse à AFP Sonmani Borah, encarregado do distrito.
A esterilização é um dos métodos de planejamento familiar mais comuns na Índia, onde muitos estados organizam cirurgias maciças, geralmente em mulheres de áreas rurais.tes pediram saída do chefe do Executivo do estado.
Da AFP
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