A Secretaria de Saúde do Distrito Federal tenta identificar as enfermeiras flagradas arrastando um homem que desmaiou, caiu no chão e cortou a testa enquanto aguardava atendimento na emergência do Hospital Regional do Gama, no dia 13 de agosto. O vídeo foi feito por Daniela da Costa Sousa, de 28 anos, e dura quase dois minutos. A mulher afirma que pediu ajuda a um médico plantonista, que teria se recusado a ajudar alegando já estar com outro paciente.
As imagens foram feitas por volta de 12h. O registro acontece com o homem já caído no chão, sobre uma poça de sangue. Outras pessoas presentes no pronto-socorro ficam em volta a ele e gritam por ajuda. Quase um minuto após o início do registro, duas enfermeiras que passavam pelo corredor tentam erguê-lo pelos braços e o arrastam.
Responsável pelo vídeo, Daniela diz ter ficado "horrorizada" com a situação. “Eu me levantei com a minha irmã e comecei a gravar. Todo mundo começou a gritar pedindo ajuda. Demorou um pouquinho, e apareceram algumas enfermeiras arrastando dele. Um rapaz viu, pegou pela perna dele e ajudou a levar para dentro, sem precisar arrastá-lo.”
A mulher tinha ido à unidade de saúde para acompanhar a irmã caçula, que estava com dores na barriga. Daniela diz que chegou a pedir ajuda ao plantonista que atendeu a parente e que o profissional se negou a prestar socorro.
“O médico estava atendendo uma senhora que tinha acabado de chegar, e ele falou que não ia se levantar para atender esse moço que caiu. A filha da senhora pediu que ele atendesse o homem e ele falou: ‘ah, eu não posso fazer nada, tem que chamar outra pessoa’. A saúde pública está um descaso”, afirmou
Como ficou na unidade de saúde entre 6h30 e 17h – tempo entre a entrada da irmã no hospital, a medicação e a liberação por parte do profissional –, Daniela diz que viu quando o homem deixou a sala de curativos.
“Eles costuraram onde cortou, foi profundo. Então o médico liberou, e uma senhora brigou, dizendo que o homem não podia ficar sozinho. Ele foi atendido pelo corte, não pela razão pela qual deu entrada no hospital. Eu não sei qual é, mas eles só se preocuparam com o corte”, afirma. “Ele aparentava ter uns 50 anos.”
O secretário de Saúde, Elias Miziara, disse considerar a situação “inadmissível”. “Havendo falha dos profissionais ou da administração, seguramente haverá também punição”, declarou.
Questionado pelo G1 sobre o caso, o governador Agnelo Queiroz, que é médico, disse que não sabia do caso, nem tinha visto o vídeo. "Não vi isso, vou ver", afirmou durante atividade de campanha na rodoviária do Plano Piloto.
As imagens foram feitas por volta de 12h. O registro acontece com o homem já caído no chão, sobre uma poça de sangue. Outras pessoas presentes no pronto-socorro ficam em volta a ele e gritam por ajuda. Quase um minuto após o início do registro, duas enfermeiras que passavam pelo corredor tentam erguê-lo pelos braços e o arrastam.
Responsável pelo vídeo, Daniela diz ter ficado "horrorizada" com a situação. “Eu me levantei com a minha irmã e comecei a gravar. Todo mundo começou a gritar pedindo ajuda. Demorou um pouquinho, e apareceram algumas enfermeiras arrastando dele. Um rapaz viu, pegou pela perna dele e ajudou a levar para dentro, sem precisar arrastá-lo.”
A mulher tinha ido à unidade de saúde para acompanhar a irmã caçula, que estava com dores na barriga. Daniela diz que chegou a pedir ajuda ao plantonista que atendeu a parente e que o profissional se negou a prestar socorro.
“O médico estava atendendo uma senhora que tinha acabado de chegar, e ele falou que não ia se levantar para atender esse moço que caiu. A filha da senhora pediu que ele atendesse o homem e ele falou: ‘ah, eu não posso fazer nada, tem que chamar outra pessoa’. A saúde pública está um descaso”, afirmou
Como ficou na unidade de saúde entre 6h30 e 17h – tempo entre a entrada da irmã no hospital, a medicação e a liberação por parte do profissional –, Daniela diz que viu quando o homem deixou a sala de curativos.
“Eles costuraram onde cortou, foi profundo. Então o médico liberou, e uma senhora brigou, dizendo que o homem não podia ficar sozinho. Ele foi atendido pelo corte, não pela razão pela qual deu entrada no hospital. Eu não sei qual é, mas eles só se preocuparam com o corte”, afirma. “Ele aparentava ter uns 50 anos.”
O secretário de Saúde, Elias Miziara, disse considerar a situação “inadmissível”. “Havendo falha dos profissionais ou da administração, seguramente haverá também punição”, declarou.
Questionado pelo G1 sobre o caso, o governador Agnelo Queiroz, que é médico, disse que não sabia do caso, nem tinha visto o vídeo. "Não vi isso, vou ver", afirmou durante atividade de campanha na rodoviária do Plano Piloto.
Fonte: G1
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