2014/04/11

Reintegração de terreno no Rio tem confronto, depredação e feridos

Reintegração de posse foi iniciada por volta das 5h desta sexta-feira (11).
Cerca de 5 mil pessoas ocupavam o local, invadido em 30 de março.Detidos durante reintegração de posse são colocados em ônibus da PM no Rio (Foto: Guilherme Brito/G1)Detidos durante reintegração de posse são

colocados em ônibus (Foto: Guilherme Brito/G1)

Alba Valéria Mendonça, Marcelo Elizardo, GuDepois da reintegração de posse do terreno da Oi, no Engenho Novo, Subúrbio do Rio, nesta sexta-feira (11), vândalos promoveram depredações. Não se sabe se eles faziam ou não parte do grupo que ocupava o terreno. Quinze ônibus foram atingidos (quatro deles, queimados), outros três veículos foram incendiados (entre eles um carro da polícia) e pelo menos três agências bancárias foram depredadas. Um supermercado foi invadido e saqueado, e um veículo de uma emissora de televisão também foi atacado.
O repórter do jornal O GLOBO Bruno Amorim foi preso pela Polícia Militar por fotografar a operação de desocupação da Favela da Oi, no Engenho Novo  Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/reporter-do-globo-preso-por-fotografar-acao-da- (Foto: Daniel Scelza/Código 19/Estadão Conteúdo)Repórter do jornal O Globo Bruno Amorim foi
preso por fotografar a operação da PM
(Foto: Daniel Scelza/Código 19/Estadão Conteúdo)
No confronto com a PM, pelo menos 18 pessoas ficaram feridas, entre elas, 9 policiais militares e três crianças. De acordo com a polícia, 27 pessoas foram detidas — sendo 21 suspeitos de participar do saque ao supermercado. Destes, quatro foram presos. Às 13h27, entretanto, a maioria havia sido liberada, já que não houve flagrante.
O repórter do jornal "O Globo", Bruno Amorim, também foi detido quando acompanhava o trabalho da PM.
O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero, repudiou a prisão do repórter Bruno Amorim e os ataques aos três carros de emissora de TV. Ele afirmou, em nota, que é extremamente preocupante o uso de métodos violentos empregados tanto pela Polícia Militar como por cidadãos civis, com o objetivo de impedir o trabalho jornalístico. Segundo ele, estes tipos de comportamento privam a sociedade do acesso à informação. Ele ainda afirmou que a Abert espera providências das autoridades de Segurança do Estado para apuração dos abusos cometidos.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Luis Castro Menezes, pediu a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias da prisão.
Supermercado é atacado em confronto durante reintegração de posse do terreno da Oi, no Rio (Foto: Guilherme Brito/G1)Supermercado é atacado em confronto durante
reintegração de posse do terreno da Oi, no Rio
(Foto: Guilherme Brito/G1)
A Polícia Militar deu início à reintegração de posse do terreno por volta das 4h45 desta sexta-feira. No local, chamado de "Favela da Telerj", ocupantes ergueram casas improvisadas havia 13 dias. A desocupação começou pacífica: moradores se reuniram atrás de um cordão de isolamento e saíram sem reagir.
No entanto, a situação ficou tensa depois que alguns moradores começaram a atear fogo dentro do prédio, às 6h45. Em seguida, um confronto entre policiais militares e ocupantes provocou uma grande correria.
A ação da polícia cumpre decisão judicial do dia 4, que determinou a saída das pessoas que ocupam o terreno da Oi.ilherme Brito e Daniel Silveira Do G1 Rio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.

Featured post