2014/04/10

Denúncia: Mãe acusa equipe médica de forçar parto normal e quebrar costela da filha no Hospital de Confresa

Arquivos de Ilustração - mãe criança. Fotosearch - Busca de Imagens Clip Art, Desenhos, Impressões Decorativas, Ilustrações e Vetores Gráficos EPSPaciente diz que ficou mais de 10 horas em trabalho de parto, além de ter a costela quebrada a criança nasceu com dificuldades respiratórias

Agência da Notícia coDona Maria Dalva, moradora de Porto Alegre do Norte, procurou o Agência da Notícia esta semana para denunciar o Hospital Municipal de Confresa pela lesão sofrida por sua filha, Aline Pereira, que deu entrada na unidade em trabalho de parto, e sofreu uma quebra de costela. O parto aconteceu na última semana.

De acordo com ela, a filha chegou ao hospital sentido dores de parto e algumas horas depois foi encaminhada para a sala de pré-parto, onde ficou por algumas horas. A dor era tamanha, que a mesma chegava a vomitar, e segundo a denunciante, só foi examinada por técnicos de enfermagem, a médica obstetra não teria ido atendê-la. "Depois de algumas horas com dor, o Dr. Aristides chegou e foi examina-la, e mandou ela imediatamente para sala de cirurgia. E graças a Deus por ele, senão não sei o que seria de minha filha", explicou Dona Maria.

Durante o parto, que foi normal, a filha teria dito a dona Maria que um homem empurrava sua costela, na tentativa de achar o bumbum do bebê, o que lhe teria causado uma fratura. "Minha filha recebeu alta, e depois de passar mal por alguns dias a levamos novamente ao médico e foi constatada a fratura de uma das costelas", enfatizou a denunciante, reforçando que teria se sentido humilhada com o tratamento recebido na unidade. "Eu trabalho há muitos anos no Hospital de Porto Alegre do Norte e fiquei abismada com o tratamento direcionado a minha filha em Confresa, me senti humilhada", disse dona Dalva, concluindo que a crítica não se estende ao médico Aristides, mas sim as equipes anteriores que não lhe atenderam e não encaminharam para uma cesária, e ao corpo de apoio do parto.

"Ouvia da sala ao lado os gritos de dor de minha filha e foi revoltante. Meu neto nasceu, com dificuldades para respirar e o médico teve dificuldades para fazer ele chorar", desabafou.

A reportagem do Agência da Notícia tentou, sem sucesso, contato com o Hospital Municipal de Confresa. As chamadas ao telefone (3564-1080) não foram atendidas ao longo desta terça-feira, dia oito de abril.

A Secretaria de Saúde disse que vai apurar o caso.

A mãe da paciente disse que está juntando documentos e fará denúncia ao Ministério Público. “Não podemos aceitar uma situação como essa, eles trabalham com vidas e não podemos permitir que demais pessoas passem por isso”, concluiu Dalva.

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