2014/04/01

Conflitos entre polícias Civil e Militar em MT motivaram a criação de uma comissão

Terça, 01 Abril 2014 
Conflitos entre polícias Civil e Militar em MT motivaram a criação de uma comissão

Conflitos existentes entre as polícias Civil e Militar quando o assunto é preservar cenas de crimes de homicídio antes da perícia motivaram a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) a criar uma Comissão para delimitar o trabalho de cada uma das instituições.
Composta por 7 membros, sendo 4 da PM e 3 da Civil, a Comissão foi instituída para elaborar uma rotina para os crimes de homicídios do Estado de Mato Grosso de forma que integrantes de uma instituição não interfiram e nem prejudiquem o trabalho da outra.
Designado como presidente do grupo o secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado, o coronel Osmar Lino Farias confirma que “de vez em quando existem esses conflitos entre PM e Civil” e dessa forma, o trabalho da comissão será acabar com essas situações. A portaria que trata do assunto foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 17 de março com prazo de 10 dias corridos a contar da publicação para a conclusão e apresentação dos trabalhos instituídos na portaria. Mas até o momento ainda não ocorreu nenhum encontro entre os membros para definir como serão os trabalhos.
Da Polícia Civil, integram a comissão como membros os delegados Sillas Tadeu Caldeira, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Anaíde Barros de Souza Santos, também da DHPP e ainda o delegado Douglas Turibio Schutze. Por parte da Polícia Militar, os 3 integrantes são o coronel Alexander Torres Maia, atual corregedor-geral da PM, o major Reginaldo Azizes Ferreira e o capitão Bruno Rezende Cabral.
Conforme a portaria, a Comissão foi instituída “considerando a necessidade de homogeneizar e padronizar os procedimentos operacionais e a rotina relativa aos crimes de homicídios no âmbito do Estado de Mato Grosso, obedecidas às competências de cada instituição que compõem o Sistema de Segurança Pública”. O documento destaca ainda o dever e o compromisso da Sesp “com a investigação, apuração e informação dos homicídios e tentativas de homicídios em geral, de forma a se combater e se ter controle desse tipo de violência, visando à sua erradicação”.

Ao Gazeta Digital, o coronel Osmar Lino Farias disse que a medida foi tomada para fazer valer a lei e delimitar a competência da Polícia Militar e da Polícia Civil. “De vez em quando tem alguma rusga entre elas, porque um quer fazer uma coisa o outro acha que é competência dele. Essa Comissão foi criada para harmonizar as ações e cada um fazer sua parte e executar seu serviço”, relata Farias.
Um exemplo de situação de conflito entre Civil e Militar é quando a policiais militares chegam primeiro numa cena de crime e ao invés de isolarem a área impedindo a entrada de pessoas que possam alterar a cena do crime ou retirar objetos, não o fazem. A não preservação do local para ser periciado dificulta o trabalho da Polícia Civil, responsável por investigar os crimes e também pode comprometer os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Fonte: GD

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.

Featured post