Diretora do pronto socorro informou que falta equipamento para sonda.
Garrafa foi colocada ao lado da maca de paciente como coletora de líquido.
Imagens registradas dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá
mostram pacientes internados utilizando equipamentos improvisados e
irregulares. Para um deles, por exemplo, o hospital utilizou garrafa de
plástico no lugar de uma bolsa coletora de líquido. A garrafa estava sem
qualquer proteção ou isolamento e foi olocada ao lado da maca do paciente.
A diretora do pronto socorro, Iracema Maria de Queiroz, afirmou que a
unidade está com dificuldades para comprar sondas e que o uso de
garrafa de plástico foi a última alternativa encontrada para garantir o
atendimento na UTI. Além disso, informou que os equipamentos necessários
já foram adquiridos pelo município e aguarda a entrega dos
fornecedores.
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Além da situação na UTI, o pronto socorro também enfrenta dificuldades
com a falta de anestesistas, que estão com as atividades paralisadas
desde o dia 27 de janeiro. Apenas dois profissionais trabalham no turno
de 12 horas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Dessa forma, cerca
de 150 cirurgias eletivas devem ser remarcadas. Apenas procedimentos de
urgência e emergência estão sendo realizados.De acordo com a assessoria da secretaria, a administração municipal e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado (Coopanest) estão em constantes negociações na tentativa de pôr fim à paralisação. Segundo o diretor da cooperativa, João Marcos Rondon, os profissionais estão com os salários atrasados há três meses, além dos contratos já estarem com os prazos vencidos. O prazo venceu em novembro do ano passado e ainda não foi renovado.
Do G1 MT
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