Ogoverno
do estado de Mato Grosso emitiu comunicado oficial no final da tarde
desta segunda-feira (30) avisando que cortará o ponto de todos os
trabalhadores do ensino público caso eles não retornem ao trabalho a
partir desta terça-feira, dia 1° de outubro. Os professores da rede
estadual estão em greve há 50 dias.
Dizendo-se “esgotado” em todas as possibilidades de negociação com a categoria, o estado também informou que abrirá processos administrativos contra todos os servidores em estágio probatório que se mantenham paralisados ainda nesta terça-feira. Já para os servidores contratados temporariamente, a penalidade será a rescisão do contrato, advertiu a nota oficial.
“Vários acordos foram propostos aos profissionais da educação. No entanto, eles não cederam e insistem na greve. Sendo assim, o governo do estado, além de lamentar, comunica que esgotou suas possibilidades de negociação. O governo cedeu tudo o que pôde”, registra o comunicado, publicado no site oficial da Secretaria de Comunicação (Secom), conclamando os trabalhadores a retornarem ao serviço.
A nota ainda insiste que os “profissionais da educação de Mato Grosso recebem o quarto melhor piso salarial do Brasil” e apela para o “bom senso” dos trabalhadores.
Procurado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, afirmou não ter ainda conhecimento da nota emitida pelo governo e que preferia, por enquanto, não comentá-la.
Greve
Na última sexta-feira (27), a desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak determinou que pelo menos 50% dos profissionais retornassem ao trabalho em até 72 horas a partir do momento em que fossem notificados da decisão.
De pronto, o Sintep anunciou que recorreria da decisão. A medida anunciada pelo governo nesta segunda-feira se antecipou aos desdobramentos do embate judicial com a categoria. Os profissionais da educação reivindicam que o poder de compra de seus salários seja dobrado em sete anos e exigem também o pagamento integral da hora-atividade.
O governo, no entanto, propôs que o salário seja dobrado num prazo de dez anos, com o primeiro percentual a ser pago em 2014. O estado também propôs que a hora-atividade seja paga de forma parcelada, atingindo a totalidade em até três anos. Os profissionais recusaram a proposta porque querem o reajuste a partir deste ano e rejeitaram o pagamento gradual da hora-atividade.
Fonte: G1MT
Dizendo-se “esgotado” em todas as possibilidades de negociação com a categoria, o estado também informou que abrirá processos administrativos contra todos os servidores em estágio probatório que se mantenham paralisados ainda nesta terça-feira. Já para os servidores contratados temporariamente, a penalidade será a rescisão do contrato, advertiu a nota oficial.
“Vários acordos foram propostos aos profissionais da educação. No entanto, eles não cederam e insistem na greve. Sendo assim, o governo do estado, além de lamentar, comunica que esgotou suas possibilidades de negociação. O governo cedeu tudo o que pôde”, registra o comunicado, publicado no site oficial da Secretaria de Comunicação (Secom), conclamando os trabalhadores a retornarem ao serviço.
A nota ainda insiste que os “profissionais da educação de Mato Grosso recebem o quarto melhor piso salarial do Brasil” e apela para o “bom senso” dos trabalhadores.
Procurado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, afirmou não ter ainda conhecimento da nota emitida pelo governo e que preferia, por enquanto, não comentá-la.
Greve
Na última sexta-feira (27), a desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak determinou que pelo menos 50% dos profissionais retornassem ao trabalho em até 72 horas a partir do momento em que fossem notificados da decisão.
De pronto, o Sintep anunciou que recorreria da decisão. A medida anunciada pelo governo nesta segunda-feira se antecipou aos desdobramentos do embate judicial com a categoria. Os profissionais da educação reivindicam que o poder de compra de seus salários seja dobrado em sete anos e exigem também o pagamento integral da hora-atividade.
O governo, no entanto, propôs que o salário seja dobrado num prazo de dez anos, com o primeiro percentual a ser pago em 2014. O estado também propôs que a hora-atividade seja paga de forma parcelada, atingindo a totalidade em até três anos. Os profissionais recusaram a proposta porque querem o reajuste a partir deste ano e rejeitaram o pagamento gradual da hora-atividade.
Fonte: G1MT
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