A
área social é o grande problema a ser enfrentado no Pará. Mais um
exemplo acaba de ser divulgado pelo Ministério da Saúde: em 2012 a cada
mil crianças que nascem no Pará, 24,1 morrem antes de completar cinco
anos. Ou seja, a taxa de mortalidade na infância do Pará é a segunda
maior do Brasil. Estamos na 26ª colocação e só perdemos para nosso
vizinho Amapá, que tem 29 mortes por cada mil crianças nascidas.
Não
há propaganda no mundo que abafe a realidade nua e crua. Os seguidos
governos que comandaram o Pará não conseguiram melhorar os índices em
comparação com as outras unidades da federação. De 1990 até agora o PSDB
governou o Pará por 16 anos - sendo oito anos seguidos de Almir Gabriel
e dois de Simão Jatene.
Há
22 anos, em 1990, a mortalidade na infância do Pará era bem maior: 53,3
por mil nascimentos. Mas nessa época o Estado ocupava a 11ª posição do
ranking nacional, atrás de Alagoas, Paraíba, Ceará, Pernambuco,
Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Piauí e Acre, esse último
ocupando a 10ª colocação, com a mortalidade de crianças menores de
cinco anos alcançando 65,1 por mil nascimentos. Alagoas, o primeiro do
ranking, chegava a 117,8 por mil – o dobro do Pará.
Mas
de lá pra cá a mortalidade na infância caiu nesses estados muito mais
do que no Pará: aqui a queda foi de 54,8%. No Ceará, por exemplo, 82,3%.
Dessa forma a taxa de mortalidade cearense baixou de 91,6 para 16,2 por
mil nascidos vivos. Ou seja: a redução de 54,8% do Pará foi pequena
sendo a quarta menor do Brasil, à frente apenas de Roraima (52,8%), Mato
Grosso (51,8%) e Amapá (33,9%). De 1990 até agora o PSDB governou o
Pará por 16 anos - sendo oito anos seguidos de Almir Gabriel e dois de
Simão Jatene.
Analisando
os números percebe-se ainda que a queda paraense de mortalidade na
infância também ficou abaixo da média nacional (68,5%) e até da média da
Região Norte (56,1%). Outro dado importante: no Pará, o número de
mortes de crianças de até cinco anos por mil nascimentos (24,1) é pior
que média do Brasil (16,9) e até da Região Norte (23,2), a mais alta
entre as regiões brasileiras. (Diário do Pará)
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