2013/09/25

Mortalidade infantil no Pará é a 2ª maior do País



A área social é o grande problema a ser enfrentado no Pará. Mais um exemplo acaba de ser divulgado pelo Ministério da Saúde: em 2012 a cada mil crianças que nascem no Pará, 24,1 morrem antes de completar cinco anos. Ou seja, a taxa de mortalidade na infância do Pará é a segunda maior do Brasil. Estamos na 26ª colocação e só perdemos para nosso vizinho Amapá, que tem 29 mortes por cada mil crianças nascidas.

Não há propaganda no mundo que abafe a realidade nua e crua. Os seguidos governos que comandaram o Pará não conseguiram melhorar os índices em comparação com as outras unidades da federação. De 1990 até agora o PSDB governou o Pará por 16 anos - sendo oito anos seguidos de Almir Gabriel e dois de Simão Jatene.

Há 22 anos, em 1990, a mortalidade na infância do Pará era bem maior: 53,3 por mil nascimentos. Mas nessa época o Estado ocupava a 11ª posição do ranking nacional, atrás de Alagoas, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Piauí e Acre, esse último ocupando a 10ª colocação, com a mortalidade de crianças menores de cinco anos alcançando 65,1 por mil nascimentos. Alagoas, o primeiro do ranking, chegava a 117,8 por mil – o dobro do Pará.

Mas de lá pra cá a mortalidade na infância caiu nesses estados muito mais do que no Pará: aqui a queda foi de 54,8%. No Ceará, por exemplo, 82,3%. Dessa forma a taxa de mortalidade cearense baixou de 91,6 para 16,2 por mil nascidos vivos. Ou seja: a redução de 54,8% do Pará foi pequena sendo a quarta menor do Brasil, à frente apenas de Roraima (52,8%), Mato Grosso (51,8%) e Amapá (33,9%). De 1990 até agora o PSDB governou o Pará por 16 anos - sendo oito anos seguidos de Almir Gabriel e dois de Simão Jatene.

Analisando os números percebe-se ainda que a queda paraense de mortalidade na infância também ficou abaixo da média nacional (68,5%) e até da média da Região Norte (56,1%). Outro dado importante: no Pará, o número de mortes de crianças de até cinco anos por mil nascimentos (24,1) é pior que média do Brasil (16,9) e até da Região Norte (23,2), a mais alta entre as regiões brasileiras. (Diário do Pará)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.

Featured post