2013/04/22

Produtor rural é torturado com golpes de foice e facão por índios guaranis-kaiuas

O produtor rural e policial aposentado Arnaldo Alves Ferreira, 68 anos, natural de Douradina (Mato Grosso do Sul), morreu após ser torturado por índios da etnia guaranis-kaiuas. Um vídeo mostra Arnaldo sendo encontrado por policiais com as mãos amarradas para trás e severamente ferido (duas horas depois de ser iniciada a sessão de tortura). O vídeo foi divulgado na sexta-feira (19).

No vídeo é possível ver o produtor rural sendo desamarrado pela guarnição que o encontrou bastante ferido. Arnaldo Ferreira foi levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. O laudo necroscópico mostra que o produtor foi espancado com golpes de foice, facão e atingido por flechas.

Segundo informações disponibilizadas na matéria, o produtor teria sido amarrado a uma árvore antes de ser submetido a sessão de tortura.

Na sexta-feira (19), o programa Mercado & Cia realizou debate sobre a questão das demarcações de novas terras indígenas no país, lamentando ações como as que vitimaram o produtor rural. Abaixo, confira o depoimento do jornalista João Batista Olivi, apresentador do programa e diretor do site Notícias Agrícolas:

"Fizemos uma edição histórica no Mercado&Cia (Canal Rural) em nome da defesa e da Justiça desse país. No dia do índio mostramos o outro lado da questão, mostramos o que aconteceu com o produtor rural em Douradina, que foi torturado. As imagens mostram a polícia desamarrando as mãos dele, ele que foi amarrado em uma árvore, flechado, foi morto com facões. Mas não estamos condenando aqueles índios que estavam lá, disso a Justiça vai cuidar. O que nós condenamos e'i quem estimulou, quem está estimulando, esse acirramento das atitudes e das ações das pessoas, tanto de um lado quanto de outro. Foi muito bom termos ouvido o Padre Ton (deputado federal do PT/RO e presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas) quando ele diz que devemos respeitar a lei.... E é só isso que nós queremos..., vamos respeitar a Constituição. Vamos fazer a CPI da Funai sim, porque é uma fundação que está recebendo dinheiro de fora e nós queremos saber quem está por trás e o que as Ongs estao querendo exatamente ao financiar a Funai. Vamos ao DNPM - Departamento Nacional de Pesquisas Minerais - saber o que existe no subsolo onde a Funai quer ampliar as reservas indigenas, áreas onde estão sendo produzidos alimentos para a população brasileira..., queremos saber o que há por trás disso".

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