O presidente da Câmara de Peixoto de Azevedo, Chico Milton, disse temer que a
situação perca o controle, já que há ameaça de interdição da BR-163
O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Sérgio Dâmaso, assegurou, hoje, em reunião com o deputado Carlos Bezerra (PMDB), representantes de garimpeiros e lideranças políticas, buscar uma solução para os cerca de 2 mil garimpeiros que disputam áreas de exploração com mineradoras no norte de Mato Grosso, região de Peixoto de Azevedo. Aproximadamente 70 famílias, apenas na região deste municípo, começam a passar necessidades por falta do trabalho. O presidente da Câmara, Chico Milton, disse temer que a situação perca o controle, já que há ameaça de interditação da BR-163.
Entre os municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Novo Mundo, Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte a extração mensal de ouro é de cerca de 500 quilos. "Aumentou a corrida do ouro. Há um conflito anunciado e precisamos encontrar uma solução", disse Laerte Lisboa Leite, presidente do Sindiminério (Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios) do Estado.
Conforme o vereador eleito Flávio Gomes, a situação de conflito pode atingir até 25 mil garimpeiros no Estado, que buscam trabalho na região. "As empresas mineradoras apenas especulam na bolsa. Não exploram e nem deixam explorar. Sequer escritórios possuem na região", afirmou.
Para o deputado Carlos Bezerra, é preciso conciliar a questão entre garimpeiros e mineradores. "É um problema social. Precisamos assegurar a sobrevivência dos garimpeiros, que exploram, mas fazem um trabalho importante de recuperação de áreas degradadas", disse Bezerra.
O presidente da Cooperativa de Garimpeiros da Reserva do Vale do Peixoto (Coogavepe), Marco Antonio dos Reis, lembrou que para a solução do conflito dois pontos são fundamentais: a revogação da Portaria 64/2011, que extinguiu três reservas garimpeiras (Cabeça, Zé Vermelho e Juruena); e aprovação do relatório final de pesquisa do garimpo da Serrinha, em Matupá.
Laerte Leite expôs ao diretor-substituto do DNPM, Victor Hugo, que prosseguiu a reunião representando o diretor-geral, que, caso os garimpeiros sejam obrigados a deixar os garimpos, o problema social será maior ainda.
"Não admitimos o trabalho infantil. Podemos assegurar que nenhum filho de garimpeiro está fora da escola e também não aceitamos a prostituição. Realizamos um trabalho de recuperação de áreas degradadas por mineradores com replantio de espécies nativas", disse.
Acompanharam ainda o deputado Carlos Bezerra na audiência Antonio João Paes de Barros, geólogo da Metamat (Empresa Mato-grossense de Mineração), vereador Sidney de Paula, além de Flávio Gomes e Chico Milton, e o primeiro-secretário da Coogavepe, Sirley de Paula.
Fonte: Assessoria
O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Sérgio Dâmaso, assegurou, hoje, em reunião com o deputado Carlos Bezerra (PMDB), representantes de garimpeiros e lideranças políticas, buscar uma solução para os cerca de 2 mil garimpeiros que disputam áreas de exploração com mineradoras no norte de Mato Grosso, região de Peixoto de Azevedo. Aproximadamente 70 famílias, apenas na região deste municípo, começam a passar necessidades por falta do trabalho. O presidente da Câmara, Chico Milton, disse temer que a situação perca o controle, já que há ameaça de interditação da BR-163.
Entre os municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Novo Mundo, Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte a extração mensal de ouro é de cerca de 500 quilos. "Aumentou a corrida do ouro. Há um conflito anunciado e precisamos encontrar uma solução", disse Laerte Lisboa Leite, presidente do Sindiminério (Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios) do Estado.
Conforme o vereador eleito Flávio Gomes, a situação de conflito pode atingir até 25 mil garimpeiros no Estado, que buscam trabalho na região. "As empresas mineradoras apenas especulam na bolsa. Não exploram e nem deixam explorar. Sequer escritórios possuem na região", afirmou.
Para o deputado Carlos Bezerra, é preciso conciliar a questão entre garimpeiros e mineradores. "É um problema social. Precisamos assegurar a sobrevivência dos garimpeiros, que exploram, mas fazem um trabalho importante de recuperação de áreas degradadas", disse Bezerra.
O presidente da Cooperativa de Garimpeiros da Reserva do Vale do Peixoto (Coogavepe), Marco Antonio dos Reis, lembrou que para a solução do conflito dois pontos são fundamentais: a revogação da Portaria 64/2011, que extinguiu três reservas garimpeiras (Cabeça, Zé Vermelho e Juruena); e aprovação do relatório final de pesquisa do garimpo da Serrinha, em Matupá.
Laerte Leite expôs ao diretor-substituto do DNPM, Victor Hugo, que prosseguiu a reunião representando o diretor-geral, que, caso os garimpeiros sejam obrigados a deixar os garimpos, o problema social será maior ainda.
"Não admitimos o trabalho infantil. Podemos assegurar que nenhum filho de garimpeiro está fora da escola e também não aceitamos a prostituição. Realizamos um trabalho de recuperação de áreas degradadas por mineradores com replantio de espécies nativas", disse.
Acompanharam ainda o deputado Carlos Bezerra na audiência Antonio João Paes de Barros, geólogo da Metamat (Empresa Mato-grossense de Mineração), vereador Sidney de Paula, além de Flávio Gomes e Chico Milton, e o primeiro-secretário da Coogavepe, Sirley de Paula.
Fonte: Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.