A Companhia Paranaense de Energia (Copel) notificou nesta segunda-feira o Consórcio EPC, formado pelas construtoras J.Maluceli e CR Almeida, para dar explicações sobre o desabamento de uma barreira e o sumiço do trabalhador Jonas da Silva Santos, de 19 anos. A Copel quer saber as circunstâncias do acidente e se todas as normas de segurança estavam sendo respeitadas. Há informações extraoficiais emitidas por operários da obra que o monte de terra que desmoronou, de aproximadamente oito metros de altura, estava muito perto da água do rio Teles Pires e isto pode ter contribuído para o acidente, por causa de infiltração. A Companhia informou, em nota divulgada nesta manhã, que as estruturas da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Colíder que estão em construção, inclusive a barragem, não sofreram danos. O acidente aconteceu às 03h15 deste domingo (15). Uma área conhecida como “bota-fora”, que serve para descarte de material na margem direita do rio Teles Pires, cedeu e causou o tombamento de três caminhões e um trator. Os quatro motoristas sofreram apenas ferimentos leves e passam bem. Já o ajudante de produção que orientava os veículos no local continua desaparecido. O Corpo de Bombeiros continua as buscas pelo trabalhador, que pode estar soterrado. Todos os funcionários envolvidos no acidente pertencem ao quadro do Consórcio EPC, contratado pela Copel para construir a hidrelétrica Colíder, no Norte de Mato Grosso. Cerca de cem pessoas trabalharam durante todo o domingo na tentativa de encontrar Jonas e as buscas continuam. |
Fonte: De Sinop - Alexandre Alves |
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